INTERVENÇÃO MILITAR NO RIO E HOTELARIA
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Não é com bons olhos que estão vendo a intervenção militar. Considerado estado de guerra não dá vender essa imagem nos bunner turísticos. A embratur trocou as bundas brasileiras de 77 por tanques de guerra na orla de Copacabana em pleno 2018.
Em quais cidades turísticas do mundo esse retrato é tido como cotidiano?
Não é atoa que assusta, não deveriam ter deixado o Rio de Janeiro chegar a esse ponto. Os hotéis da cidade vem sentindo a perda de milhões causados pelos maus olhos que vêem tudo que ocorre.
A queda de eventos na cidade nos próximos meses será drástica, não só o fato do Rio deixar de ser cotado para novos eventos, a mudança é tanta que agencias que já estavam fechas estão cancelando contratos.
O setor de serviços, que engloba turismo, representa 68% do PIB do estado deve ser o ultimo setor a sentir a crise. Principalmente pelas injeções olímpicas, mas os sinais já começaram a aparecer. Redes de hotéis como a Mélia deixam a cidade maravilhosa. Enquanto outros anunciam demissão em massa e as redes passam a barca para ficar somente com os melhores. Não há espaço para excessos.
O que deveria ser o paraquedas do Rio, se tornou uma âncora. O pior é que presença da força amada não solucionará o rombo deixado pelos últimos governos. O problema é educacional antes de ser violência.
Assim os eventos correm para São Paulo e Brasília {aqui deixo minhas orações para que esses pontos turísticos não morra nas mãos de quem não soube administrar também}. A guerra civil que vivemos é todos os dias é estrutural e tanques não estão resolvendo o cancêr social que hoje aflige o Rio de Janeiro.